Vem, anda comigo pelo planeta! Vamos sumir!!! Vitor Ramil

sábado, 31 de março de 2012

Amigos e estudos

Quando fiz o curso de música - licenciatura fiz muitas amizades. Duas ganharam destaque: Valéria e Daiane. Até hoje mantemos um contato e quando conseguimos estamos reunidas para comer uma pizza!
Conversávamos bastante, sempre se tinha história para contar, mas as gurias eram super certinhas (coisa que eu achei que não encontraria na faculdade de música...), sempre respeitamos o momento de falar e o momento de ouvir, e sempre participamos do que o professor propunha na aula.
Já na ESEF eu geralmente estava "perdida", sem turma. Na turma da Thaís, Manú e Tamires, rolou uma amizade muito legal, regada por futebol, mas que se estendeu para quase toda a turma, mas eu acabei fazendo poucas cadeiras com eles (mas adorei o confiança que me passaram ao convidar para cantar na formatura...).
No mais, sempre fazia ligeiras amizades, que me ajudavam nos trabalhos em grupo, mas ficava na maioria das vezes livre, com todo o momento de aula somente para a aula, sem trocar ideias com ninguém, nem ter com quem cochichar... Me acostumei assim.
Só que agora mudou um pouco! Rever velhos amigos, e agora na função de colegas, é diferente! Fazer Fisiologia sem poder comentar sobre futebol ou música com a Tininha, para não me perder na aula pode ser cruel. Tentar permanecer séria na ala de Primeiros Socorros, sem rir com a Dani, Maiara, Camila, ou conversar com o Nilmar e a Martina pode ser difícil...
Já havia me acostumado a ser só na faculdade. Acho que agora preciso retomar aquela postura de Bonfim, onde a turma de amigos sempre estava por perto, louca para conversar...

domingo, 18 de março de 2012

Ah, vou tocar violão...

"Quem tem a viola pra se acompanhar, não vive sozinho..."
"Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar..."

Bom, vou ali tocar um pouquinho, né!!!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Feliz

Conclusão no animado recreio da Garibaldi essa semana: "a Vitória que é feliz"!!!!
E sou!
O assunto lá era o salário dos professores (obviamente), mas de uma maneira leve. Claro que sabemos que não somos valorizados como deveríamos. Mas não acreditamos que nosso trabalho tenha que ser pior por esse motivo. Ou ficarmos de cara fechada por essa função de protestos da categoria. Estamos trabalhando, e bem.Mostrando que merecemos mais valor... E felizes todos, dentro do possível... Me classificaram como a "mais feliz" por ter a oportunidade de trabalhar somente 20 horas ( e aí entra o salário, se o professor pudesse sobreviver apenas com 20 horas em sala de aula seria de fato muito mais feliz, mais tempo pra casa, família, artesanato, jardim, estudos, preparação de aula... E não o massacre que vemos de trabalhar o dia todo em uma profissão desgastante física e mentalmente...). E eu levantei bem "feliz" com a cuia de chimarrão na mão e disse: sou tri feliz! Graças a minha mãe que me mandou largar as 20 horas de complementação e voltar a estudar...
E a conversa seguiu, até o sinal para o fim do recreio...
Sou feliz também pelo meu trabalho. Estou gostando muito de ser professora. Música e projeto extra-classe combinam muito bem. No meu ver, a melhor combinação!
Sou feliz por ter tempo para fazer minha prática no Método DeRose, tocar flauta doce na faculdade, jogar sinuca com as amigas, planejar campeonatos e sonhar com títulos no futebol...
Feliz pelo trabalho com música e pelo lazer e estudo com os esportes... Espero que a mãe me garanta por mais um tempo, ou que os salários aumentem e eu possa viver bem trabalhando na escola 20 horas...

domingo, 11 de março de 2012

Duas!

Ih... Lá se vai uns mil anos luz desde a última escrita... Será que não tenho assunto??? Não. Foram tempos de muitos pensamentos... Mas de muito trabalho também...
Viajei para o exterior. Conheci o Pacífico. Toquei Piaf com franceses cantando. Participei de cantos de candomblé. Vi os andes. Comprei um cajón lindo. Perdi um campeonato na distância...
Coisas boas e ruins. Dizem que a vida é assim. Não sei se pelo nome que o meu pai me deu (que é lindo, né, mãe??) que eu não aprendi a perder, por isso chegar em segundo me entristece tanto. Foi uma opção. Teve um dia em minha vida que optei pela música para ganhar dinheiro. Ela é a primeira coisa. O futebol é só uma paixão. E realmente eu acredito que a música sempre me levou e sempre me levará mais longe que o futebol... Mas paixão, sabe como é... Fiquei tri feliz de ver a festa que minhas parceiras de time fizeram pra mim. Fiquei tri feliz de ter conhecido o povo do Abambaé e ter levado a cultura brasileira tão longe. Quero poder fazer tudo, e não escolher!
Ah, a vida vale muito a pena...