Vem, anda comigo pelo planeta! Vamos sumir!!! Vitor Ramil

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sonhos

Ontem tive uma festa de aniversário muito especial! Bem diferente do que costumo fazer todos os anos, fui numa pizzaria (aqui em MR)e apareceu por lá quem realmente estava afim!!! Gostei muito! Povo animado, conversaram bastante e eu fiquei muito feliz!
Alguns parentes queridos, algumas colegas de trabalho queridas (e que adoram uma festa) e alguns amigos do coração! Amei!
E depois, na festa do Luau, outro tanto de gente especial, um clima muito gostoso, que a organização firmemente mantém. Não é uma festa qualquer... É uma festa com um propósito beneficente e reflexivo. Quem vai de coração lá se sente bem...
Daí uma pequena palavra do grande Vilnei Varzim, mesmo no meio da barulhada de festa e cerveja, ouviu quem quis, e quem quis aproveitou... Sonhos: razão da vida, não tenha medo de conquistá-los (sim, eles causam medo), lute por eles, tenha outros...


http://www.youtube.com/watch?v=WDq_ewUxds4

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E não é bonito???





Aqui da janela do meu quarto o por do sol é especial. Cada dia diferente. A intensidade, a disposição dos nuvens... Sempre muda. É sempre belo!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O por do sol

Postagem que estava prometida há um tempão, mas foi ficando, ficando...
Hoje sai!
Saí de pelotas em uma quarta feira que teve um crepúsculo vespertino maravilhoso, encantador... Aliás, quase todos os dias o sol, ou a claridade, dão um espetáculo muito lindo por aqui. O céu do Rio Grande do Sul é diferente, especial. O sol, ele se pondo... Não é igual de outros lugares.
Na quinta feira , 18:30 quando cheguei em Paraty o mundo estava desabando (acho que já falei isso aqui, né?) e tomei meu primeiro banho de chuva. Na sexta feira pela manhã saí para explorar as redondezas de guarda chuva e máquina fotográfica em punho... Durante a tarde até abriu sol, o anoitecer foi bonitinho (mas não percebi o por do sol) e a noite, quando saí depois da janta, tomei outro banho de chuva, e um banho de MPB da melhor qualidade em um bar muito aconchegante.
Sábado teve o passeio de barco. Garoa e depois uma nesga de sol. Banhos gelados, lábios roxos... E anoiteceu.
Domingo, uma manhã linda, aproveitei a praia com as novas amigas paulistas, e de tarde o tempo virou e eu fiquei na praia só de teimosa, por que passei o maior frio!!!
Anoiteceu. Nada de mais.
Depois da minha janta sentei no deck do Hostel, com o computador e percebi a lua nascendo... Linda, gigante, amarela e depois branca... Lua de história de Jorge Amado, lua da música Andança... Fui pra perto da praia para ver ela.
Então entendi. O por do sol eu vejo aqui no sul. Tem dos mais especiais. Cada dia uma pintura diferente, um tom, um colorido, simples, extravagante, lindo...
Em Paraty fico com a lua.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Árvore Genealógica

Estou voltando do Rio de Janeiro hoje, passeio maravilhoso, lugar realmente abençoado...
Tô devendo a postagem sobre o por do sol de Paraty, vai sair, mas hoje preciso falar de outro coisa.
Visitei, ainda que só de passada tia Fátima, Bruno e Guilherme. Tia Fátima, esposa do saudoso tio Arno, meu tio avô, irmão do vô Bruno. Ganhei dela o violino dele. Nossa, que responsa, não?
E o detalhe é que tenho um violino (meio violino, né Carla?) que ganhei do vô...
Fiz aulas por seis meses, toco Brilha Brilha Estrelinha e outras coisas, mas ainda não me acostumei com a pegada certa do arco, detalhes da digitação. Talvez se eu praticar...
O detalhe do que eu estou pensando é o seguinte: será que sou a única bisneta do velho dentista, Guilherme Feldens a manter a tradição musical???
O vô Guilherme, dentista de profissão, era um flautista. Tocava flauta transversal. Eu nunca soube detalhes de como ou quanto ele tocava, mas acho que ele aprendeu em Dois Irmãos, e imagino que fosse bom...
Ele colocou os dois filhos mais velhos em aula particular de violino: o tio Arno e o vô Bruno. E deles dois só o vô que manteve a música. Dos outros filhos do dentista só sei do tio Egon que tocava violão e hoje em dia se arrisca no sax. Tia Nute e tio Nica não sei...
Dos filhos do tio Arno, o Bruno fez aulas de guitarra e baixo, mas não é um músico. Ele apenas teve a música por um tempo. Os outros filhos e netos nada, por isso a tia Fátima disse que me daria o violino...
Dos filhos do vô, praticamente todos tocam. Todos cantam muito bem. Quando se juntam sempre sai música. Mas só o pai e o tio Guinho mantiveram a música no dia a dia. E o tio Guinho escolheu um caminho um pouco mais tortuoso, tocando em bares acabou se envolvendo com a bebida. O pai, mais professor que músico, toca até hoje e tem muitos discípulos, inclusive eu.
Dos netos do vô Bruno, alguns apreciadores de boa música, mas nem muitos executores. Acho que todos gostam de cantar, até o Henrique! Mas tocar... O Ricardo teve seu tempo de violeiro, o Marcelo é cantor, a Bruna foi cantora de banda, a Valéria ama música, a Carla e a Cláudia ficaram só pelo Curumim porque os dedos doem pra tocar violão, agora a safra nova parece boa: o Paulinho e o Érico são bons, O Érico lê partitura, toca piano e destrói na guitarra, o Carlo também tem sangue, mas eu acho que eles podem largar a música logo ali... Então, eu acabei ficando com o violino do vô, de meia com a Carla, por conta de um favor que prestamos ao vô.
Mas será que só eu?
Eu não sei o quanto a música era importante pro vô Guilherme, nem se o pai dele ou o irmão tocavam, mas ele quis que os filhos aprendessem. Deles, só o vô se manteve musical a vida toda. Era professor, mas era regente, instrumentista. Ensinou os filhos. Deles 7 só dois sobraram com música no dia a dia. Dos filhos deles, só eu? Puxa. Acho que é pouco. E agora eu, professora de música, tenho dois violinos...
Essa história fica aqui.

A outra é: as pessoas me perguntam: O que você faz.
Sou professora.
Ah. De quê?
Música.
Nossa, que legal, que show, demais mesmo, ser professora de música é muito legal, blá, blá, blá...
Ora, ser professor é que é difícil, é que tem que ter talento, saber ensinar de tudo como fazem meu pai, minha mãe, a Valéria, o vô e a vó é que era. Eu só sei ensinar música. Então, valorize o professor, não só a música...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A fala dos Cariocaxxx...

Bah, que tri legal, tchê! Gaúcho é gaúcho, não tem erro!
Agora, carioca tem uma presença toda especial de ser...
Cheguei no Rio hoje de manhã e ouvia num rádio de um comissário de bordo: porrtão trêixxx!
Ha! Estou no Rio!
Dai peguei um Freixcão (o ônibus com ar condicionado) e sentei do lado de um menino. Ele, falando no telefone, contava histórias que nem o Bruno e o Guilherme! Olhei umas três vezes pra ver se ele não era mesmo o Bruno...
Na fila, comprando a passagem pra Paraty, ouvi as histórias que uma senhora contava pra outra: jurei que era a tia Fátima, contando passo a passo da história, fazendo axx falaxxx, axx dinâmicaxx...
Ah, esse jeito de falar do carioca...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Futuro...

Hoje me perguntei: como vai ser o por do sol amanhã?
Na real nunca sabemos como vai ser, mas às vezes não temos expectativa, vontade de saber...
Nem é por nada, é só por que o normal é assim, sem expectativas, trivial.
Por isso que precisamos mudanças. Quem vive sempre a mesma vida, a mesma rotina deve pirar... Não dá pra não ter planos diferentes para o futuro...
Hoje, só pq estou de viagem marcada, tive um dia diferente. Tudo era feito com uma motivação especial! Cada hora era uma eternidade ou passava rápido de mais!!!
Agora tenho que sair!
Só quero ver o que vai ser do meu passeio. Depois eu conto como eu vi (verei) o por do sol do dia 8!!!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Faltam as notas...

No meio do ano optei (com apoio da mamãe) largar 20 horas de complementação (estava trabalhando na EMEF Santa Irene, bairro Pestano) e voltar para a faculdade de Educação Física (se não perderia minha vaga, já que estavam completando 2 anos do meu trancamento, 2 anos de trabalho, 2 anos de Yôga..). Voltei meio assim, vamos ver no que dá, sem muitas expectativas... O fato de não ter aula segunda de manhã foi uma alegria especial... Mas não era só isso. Quando entramos na faculdade tudo parece difícil e puxado. AS aulas, os trabalhos, estágios... Um sofrimento. Daí quando começamos a trabalhar é que vemos o que é brabo de verdade! Horários que não podem deixar de ser cumpridos (ah, saudade daquele chegar mais tarde na aula, fugir um pouquinho antes, ou poder faltar quando a garganta dói um pouquinho...), na escola, trabalhando, não funciona assim. Muita coisa depende de ti. Da tua presença física e da tua presença de espírito (principalmente esta)! Meu começo como profissional foi meio difícil. Uma escola longe da minha realidade. Aconteceram muitas coisas boas, mas as lembranças pesadas também estão por aí (Almoçar hamburguer sozinha era muito ruim!)... Eu gostava de estar na folia da sala de aula cheia, com a criançada gritando e tu não podendo parar para pensar um minuto, mas sem apoio, sem instrumentos, sem estrutura a gente cansa.
Felizmente, por obra do destino, de Deus, de pessoas queridas ganhei a complementação na Garibaldi e uma outra visão de aula de música: uma valorização! No período no Santa Irene, tirando algumas mortes nas esquinas, não tenho que me queixar. Não que houvesse muitas opções, mas as condições, visões, objetivos, me permitiam um trabalho legal. Mas era aquilo: de segunda a sexta acordando as 6 e chegando em casa 18:30 (tá, tinha o dia de folga, mas...)!
Bom, daí voltei pra faculdade. Conheci muita gente legal. Me aproximei de outros que eu já conhecia mas estavam distantes, o futebol ficou menos raro e os sonhos foram aparecendo. Um professor me mostrou uma maneira diferente de ver a educação física e saúde, comecei a gostar além dos "times de escola"... E, além da folga na segunda de manhã, aquela possibilidade sempre existente de "não ter aula", ou "acabar mais cedo", poder "escolher ir ou faltar"... Barbada a vida de estudante, vamos combinar!!! Claro, os dois extremos: meio e fim de semestre são uma loucura, todo mundo pira, mas o resto é a maioria... Escolhi faltar, sair mais cedo quando precisei. Agora só falta ver as notas e ver se essa vida de estudante é tão moleza assim. Se não no próximo semestre vou ter que me dedicar mais...