Queria escrever sobre algumas coisas, mas não estou conseguindo organizar direito o que pensar.
Hoje a SMED e a UFPel realizaram mais uma etapa do Encontro das Escolas do Campo. Ano passado quando começou eu tive aquela primeira atitude de criticar: pô, mais um encontro, uma reunião que não vai dar em nada... Mas agora, na EMEF Garibaldi, a turma que reclama é minoria, o que não acontecia nas outras escolas que eu trabalhei. A turma empolgada, que acredita nas coisas é superior, e leva o resto. Fui nos encontros, e até tocar violão eu toquei... E a nossa escola era umas das mais bem representadas...
No encontro de hoje, os organizadores tentaram suprir algumas de nossas necessidades, que representamos em falas, relatos, discussões no ano passado. Entre as necessidades a vontade de conhecer a história e geografia da nossa região.
Eu não trabalho com nada que não seja música. Hoje eu poderia ir pra lá, não prestar atenção, chegar tarde, sair cedo e ainda achar ruim, chato, sem propósito...
Ir trabalhar na Garibaldi foi um sonho, um objetivo que por uma série de fatores e pessoas consegui alcançar. Agora que estou lá tenho que agradecer, me dar por contente. Uma maneira de mostrar isso é pelo meu trabalho, pela minha participação. Ora, não posso querer ir para um lugar e depois não querer estar lá.
Pensando assim, hoje de manhã acordei cedo, mesmo sabendo que essas coisas sempre atrasam, peguei meu violão e fui. Sabia que iriam querer que cantássemos. E porque não cantar se estou feliz com meus colegas? Cantei. Cantamos. Não sei o que os outros, outras escolas pensam, também não sei se me interessa. Os mesmos que não devem gostar são os que chegam atrasados, saem mais cedo, não percebem do quê se trata, não compreendem, não absorvem quase nada...
Fiquei muito feliz de saber do que os professores de maneira muito boa falaram. Não é minha área. Mas não quer dizer que essa história não seja minha. Ter a presença de dois grandes professores da UFPel, prof Alcyr Bach e prof Mário Osório, e ter um dia sem trabalho só para ouvi-los é de se agradecer...
Foi muito legal!
E o mais tri foi o Alcyr achacando com o superintendente de educação... Ninguém merece aquele falatório!!!
Acho que geografia e história estão no meu sangue!