Vem, anda comigo pelo planeta! Vamos sumir!!! Vitor Ramil

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sonhos

Ontem tive uma festa de aniversário muito especial! Bem diferente do que costumo fazer todos os anos, fui numa pizzaria (aqui em MR)e apareceu por lá quem realmente estava afim!!! Gostei muito! Povo animado, conversaram bastante e eu fiquei muito feliz!
Alguns parentes queridos, algumas colegas de trabalho queridas (e que adoram uma festa) e alguns amigos do coração! Amei!
E depois, na festa do Luau, outro tanto de gente especial, um clima muito gostoso, que a organização firmemente mantém. Não é uma festa qualquer... É uma festa com um propósito beneficente e reflexivo. Quem vai de coração lá se sente bem...
Daí uma pequena palavra do grande Vilnei Varzim, mesmo no meio da barulhada de festa e cerveja, ouviu quem quis, e quem quis aproveitou... Sonhos: razão da vida, não tenha medo de conquistá-los (sim, eles causam medo), lute por eles, tenha outros...


http://www.youtube.com/watch?v=WDq_ewUxds4

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E não é bonito???





Aqui da janela do meu quarto o por do sol é especial. Cada dia diferente. A intensidade, a disposição dos nuvens... Sempre muda. É sempre belo!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O por do sol

Postagem que estava prometida há um tempão, mas foi ficando, ficando...
Hoje sai!
Saí de pelotas em uma quarta feira que teve um crepúsculo vespertino maravilhoso, encantador... Aliás, quase todos os dias o sol, ou a claridade, dão um espetáculo muito lindo por aqui. O céu do Rio Grande do Sul é diferente, especial. O sol, ele se pondo... Não é igual de outros lugares.
Na quinta feira , 18:30 quando cheguei em Paraty o mundo estava desabando (acho que já falei isso aqui, né?) e tomei meu primeiro banho de chuva. Na sexta feira pela manhã saí para explorar as redondezas de guarda chuva e máquina fotográfica em punho... Durante a tarde até abriu sol, o anoitecer foi bonitinho (mas não percebi o por do sol) e a noite, quando saí depois da janta, tomei outro banho de chuva, e um banho de MPB da melhor qualidade em um bar muito aconchegante.
Sábado teve o passeio de barco. Garoa e depois uma nesga de sol. Banhos gelados, lábios roxos... E anoiteceu.
Domingo, uma manhã linda, aproveitei a praia com as novas amigas paulistas, e de tarde o tempo virou e eu fiquei na praia só de teimosa, por que passei o maior frio!!!
Anoiteceu. Nada de mais.
Depois da minha janta sentei no deck do Hostel, com o computador e percebi a lua nascendo... Linda, gigante, amarela e depois branca... Lua de história de Jorge Amado, lua da música Andança... Fui pra perto da praia para ver ela.
Então entendi. O por do sol eu vejo aqui no sul. Tem dos mais especiais. Cada dia uma pintura diferente, um tom, um colorido, simples, extravagante, lindo...
Em Paraty fico com a lua.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Árvore Genealógica

Estou voltando do Rio de Janeiro hoje, passeio maravilhoso, lugar realmente abençoado...
Tô devendo a postagem sobre o por do sol de Paraty, vai sair, mas hoje preciso falar de outro coisa.
Visitei, ainda que só de passada tia Fátima, Bruno e Guilherme. Tia Fátima, esposa do saudoso tio Arno, meu tio avô, irmão do vô Bruno. Ganhei dela o violino dele. Nossa, que responsa, não?
E o detalhe é que tenho um violino (meio violino, né Carla?) que ganhei do vô...
Fiz aulas por seis meses, toco Brilha Brilha Estrelinha e outras coisas, mas ainda não me acostumei com a pegada certa do arco, detalhes da digitação. Talvez se eu praticar...
O detalhe do que eu estou pensando é o seguinte: será que sou a única bisneta do velho dentista, Guilherme Feldens a manter a tradição musical???
O vô Guilherme, dentista de profissão, era um flautista. Tocava flauta transversal. Eu nunca soube detalhes de como ou quanto ele tocava, mas acho que ele aprendeu em Dois Irmãos, e imagino que fosse bom...
Ele colocou os dois filhos mais velhos em aula particular de violino: o tio Arno e o vô Bruno. E deles dois só o vô que manteve a música. Dos outros filhos do dentista só sei do tio Egon que tocava violão e hoje em dia se arrisca no sax. Tia Nute e tio Nica não sei...
Dos filhos do tio Arno, o Bruno fez aulas de guitarra e baixo, mas não é um músico. Ele apenas teve a música por um tempo. Os outros filhos e netos nada, por isso a tia Fátima disse que me daria o violino...
Dos filhos do vô, praticamente todos tocam. Todos cantam muito bem. Quando se juntam sempre sai música. Mas só o pai e o tio Guinho mantiveram a música no dia a dia. E o tio Guinho escolheu um caminho um pouco mais tortuoso, tocando em bares acabou se envolvendo com a bebida. O pai, mais professor que músico, toca até hoje e tem muitos discípulos, inclusive eu.
Dos netos do vô Bruno, alguns apreciadores de boa música, mas nem muitos executores. Acho que todos gostam de cantar, até o Henrique! Mas tocar... O Ricardo teve seu tempo de violeiro, o Marcelo é cantor, a Bruna foi cantora de banda, a Valéria ama música, a Carla e a Cláudia ficaram só pelo Curumim porque os dedos doem pra tocar violão, agora a safra nova parece boa: o Paulinho e o Érico são bons, O Érico lê partitura, toca piano e destrói na guitarra, o Carlo também tem sangue, mas eu acho que eles podem largar a música logo ali... Então, eu acabei ficando com o violino do vô, de meia com a Carla, por conta de um favor que prestamos ao vô.
Mas será que só eu?
Eu não sei o quanto a música era importante pro vô Guilherme, nem se o pai dele ou o irmão tocavam, mas ele quis que os filhos aprendessem. Deles, só o vô se manteve musical a vida toda. Era professor, mas era regente, instrumentista. Ensinou os filhos. Deles 7 só dois sobraram com música no dia a dia. Dos filhos deles, só eu? Puxa. Acho que é pouco. E agora eu, professora de música, tenho dois violinos...
Essa história fica aqui.

A outra é: as pessoas me perguntam: O que você faz.
Sou professora.
Ah. De quê?
Música.
Nossa, que legal, que show, demais mesmo, ser professora de música é muito legal, blá, blá, blá...
Ora, ser professor é que é difícil, é que tem que ter talento, saber ensinar de tudo como fazem meu pai, minha mãe, a Valéria, o vô e a vó é que era. Eu só sei ensinar música. Então, valorize o professor, não só a música...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A fala dos Cariocaxxx...

Bah, que tri legal, tchê! Gaúcho é gaúcho, não tem erro!
Agora, carioca tem uma presença toda especial de ser...
Cheguei no Rio hoje de manhã e ouvia num rádio de um comissário de bordo: porrtão trêixxx!
Ha! Estou no Rio!
Dai peguei um Freixcão (o ônibus com ar condicionado) e sentei do lado de um menino. Ele, falando no telefone, contava histórias que nem o Bruno e o Guilherme! Olhei umas três vezes pra ver se ele não era mesmo o Bruno...
Na fila, comprando a passagem pra Paraty, ouvi as histórias que uma senhora contava pra outra: jurei que era a tia Fátima, contando passo a passo da história, fazendo axx falaxxx, axx dinâmicaxx...
Ah, esse jeito de falar do carioca...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Futuro...

Hoje me perguntei: como vai ser o por do sol amanhã?
Na real nunca sabemos como vai ser, mas às vezes não temos expectativa, vontade de saber...
Nem é por nada, é só por que o normal é assim, sem expectativas, trivial.
Por isso que precisamos mudanças. Quem vive sempre a mesma vida, a mesma rotina deve pirar... Não dá pra não ter planos diferentes para o futuro...
Hoje, só pq estou de viagem marcada, tive um dia diferente. Tudo era feito com uma motivação especial! Cada hora era uma eternidade ou passava rápido de mais!!!
Agora tenho que sair!
Só quero ver o que vai ser do meu passeio. Depois eu conto como eu vi (verei) o por do sol do dia 8!!!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Faltam as notas...

No meio do ano optei (com apoio da mamãe) largar 20 horas de complementação (estava trabalhando na EMEF Santa Irene, bairro Pestano) e voltar para a faculdade de Educação Física (se não perderia minha vaga, já que estavam completando 2 anos do meu trancamento, 2 anos de trabalho, 2 anos de Yôga..). Voltei meio assim, vamos ver no que dá, sem muitas expectativas... O fato de não ter aula segunda de manhã foi uma alegria especial... Mas não era só isso. Quando entramos na faculdade tudo parece difícil e puxado. AS aulas, os trabalhos, estágios... Um sofrimento. Daí quando começamos a trabalhar é que vemos o que é brabo de verdade! Horários que não podem deixar de ser cumpridos (ah, saudade daquele chegar mais tarde na aula, fugir um pouquinho antes, ou poder faltar quando a garganta dói um pouquinho...), na escola, trabalhando, não funciona assim. Muita coisa depende de ti. Da tua presença física e da tua presença de espírito (principalmente esta)! Meu começo como profissional foi meio difícil. Uma escola longe da minha realidade. Aconteceram muitas coisas boas, mas as lembranças pesadas também estão por aí (Almoçar hamburguer sozinha era muito ruim!)... Eu gostava de estar na folia da sala de aula cheia, com a criançada gritando e tu não podendo parar para pensar um minuto, mas sem apoio, sem instrumentos, sem estrutura a gente cansa.
Felizmente, por obra do destino, de Deus, de pessoas queridas ganhei a complementação na Garibaldi e uma outra visão de aula de música: uma valorização! No período no Santa Irene, tirando algumas mortes nas esquinas, não tenho que me queixar. Não que houvesse muitas opções, mas as condições, visões, objetivos, me permitiam um trabalho legal. Mas era aquilo: de segunda a sexta acordando as 6 e chegando em casa 18:30 (tá, tinha o dia de folga, mas...)!
Bom, daí voltei pra faculdade. Conheci muita gente legal. Me aproximei de outros que eu já conhecia mas estavam distantes, o futebol ficou menos raro e os sonhos foram aparecendo. Um professor me mostrou uma maneira diferente de ver a educação física e saúde, comecei a gostar além dos "times de escola"... E, além da folga na segunda de manhã, aquela possibilidade sempre existente de "não ter aula", ou "acabar mais cedo", poder "escolher ir ou faltar"... Barbada a vida de estudante, vamos combinar!!! Claro, os dois extremos: meio e fim de semestre são uma loucura, todo mundo pira, mas o resto é a maioria... Escolhi faltar, sair mais cedo quando precisei. Agora só falta ver as notas e ver se essa vida de estudante é tão moleza assim. Se não no próximo semestre vou ter que me dedicar mais...

domingo, 27 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amigos

Cada um tem os amigos que merece!
Claro, existem diversos níveis de amizade, e se for considerar todos temos muito mais amigos do que poderíamos contar.
Mas amigo de toda hora, de ver e dar um abraço, de saber como vai a família não são muitos. Aliás, são poucos.
E não estou nem falando daqueles que tu sabe que vão te quebrar um galho, dar uma força. Pode ser só aqueles que são parceiros para uma conversa, uma cerveja, um chimarrão, uma música ou um futebol.
Nos tempos de Bonfim eu tinha amizades fortes. Enquanto duraram foram as melhores. Mas em escola e em lugar pequeno as afinidades nem sempre são o que definem seus amigos. Talvez seja o tempo junto, alguns interesses...
Enfim...
Gosto de pensar na música "A Lista" do Oswaldo Montenegro da maneira que o pastor Leomar comentou certa vez em um maravilhoso Luau lá no Morro: "Quem você mais via há 10 anos atrás, quantos você ainda vê todo dia, quantos você já não encontra mais?", sem rancor, somente acreditando que a vida muda e os amigos também.
Hoje em dia tenho amigos que jogam futebol as 21:30 de quarta, com chuva ou céu aberto. E amigos que jogam as 16 horas no sol ou chuva de domingo. Tenho amigos que tocam violão na quinta feira ao meio dia, e amigos que alugam uma casa na praia para tocar flauta. Eu tenho amigas que (mesmo sendo mulheres) fazem uma janta para assistir um jogo de futsal.
Eu funciono assim. Com esses amigos tenho me encontrado. Espero ter contato com eles por muito tempo. Que daqui a 10 anos eu ainda tenha esses e outros... Amigos de verdade, conhecidos simpáticos, colegas de trabalho que se importam com sua vida pessoal...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Procurando

Procurar é uma ação interessante.
Às vezes abrimos o armário ou a geladeira procurando uma coisa que não sabemos o que é.
Quando procuramos uma determinada roupa é um caos.
Tem coisas que é melhor pedir pra mãe procurar...
Procurar onde deixou um bilhete com um telefone ou endereço na hora de sair dá uma raiva...
Procurar uma coisa que se deixou cair pode ser besteira. Se não sabemos (ora, por isso estamos procurando!) mais ou menos onde ela está!
Tem até aquela máxima do meu pai: procure no setor que perdeu (que ele atribui a um poeta morrorredondense qualquer)!
Tem coisas que não dão certo procurar: tarraxinha de brinco. Tic Tac. Rabicó. Lápis. Caneta BIC (essas, com vida própria, nunca estão no setor em que largamos...)...
Procurar sarna pra se coçar. Procurar o que fazer...
Parece que nunca há uma certeza nessa ação. Não é mensurável a atitude que você coloca nessa ação. Posso mexer, revirando tudo, em uma gaveta procurando um papel, ou posso abrir a gaveta e dizer que não encontrei... Muito relativo!
No presente momento estou procurando um lugar para morar. Tranquilamente, naquelas de "se encontrar, beleza, se não, paciência". Chato é ficar procurando anúncio de jornal, ligar para as imobiliárias e já estar tudo alugado. Mas o legal da coisa é andar na rua procurando. Nunca percebi que haviam tantos prédios nos lugares que eu ando. Meu olho observador tem de estar trabalhando. E se vê tanta coisa!
Olho as janelas fechadas e imagino: deve estra pra alugar. Procuro telefones de contato. Ligo: caro de mais, alugado, 5 quartos... Tudo bem, estou procurando pacientemente. Espero encontrar algo legal, se não, vou chamar minha mãe!!!

sábado, 5 de novembro de 2011

Flautas, pizzas e aptos

Como na última postagem, ainda tenho ideias confusas. Ainda espero o bom tempo e o futebol amanhã!!! Minhas chuteiras nem sabem mais o que é uma bola...
Hoje pela manhã molhei minha plantação, que fiz na quarta. Espero que cresçam... Depois teve chimarrão com a família, conversa com a vó (que está bem) e almoço com a Valéria e a Taisinha, procurando fotos de bebê para a formatura do pré...
Depois vim para Pelotas. Uma pedalada básica, conheci uma parte da cidade desconhecida. Um apto lindão, mas fora do meu alcance financeiro atual... :) Bicicleta é tudo de bom!
Recital anual do Coral da UFPel, conservatório, muitos conhecidos... Gosto disso também... Coral de Arroio dos Ratos: gostei muito! Coral da Ufpel e nós, grupo de flautas... Acho que foi legal! Saí antes do fim!
Para finalizar pizza de aniversário da Elizandra... Bem bom! Colegas de serviço e parceiros! :D
E amanhã, espero, futebol!


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ideias, ideias, ideias...

Não estou escrevendo no blog com frequência por preguiça, falta de tempo ou qualquer outro problema. O fato é que estou com excesso de ideias, e não consigo colocá-las em ordem...
Já pensei em deixar minha opinião sobro o Lula e o SUS, o transito de Pelotas, meus alunos (tanto tocando e cantando, como jogando futebol), sobre o Inter ou sobre eu estar sem jogar bola há quase um mês...
Sábado peguei minha bicicleta e fui até o Laranjal. Nesse momento pensei outro tanto de coisas para escrever, mas... Penso seriamente em escrever sobre pessoas de rua, esporte de alto rendimento, educação física escolar, sociologia, aula de teoria musical, feira do livro, achar uma casa nova, novos amigos, a visão futurística e certeira da minha mãe, viagens...
As ideias vem ao mesmo tempo, falto conseguir organizá-las...
Fica aqui uma possível linha desorganizada de organização das ideias...
Tomara que domingo não chova!
Talvez voltando a correr atrás da bola eu me organize intelectualmente.

domingo, 23 de outubro de 2011

Não pare na pista...

Depois dos acontecimentos do último domingo (busão quebrado na excursão), comecei a pensar em todas as vezes que parei na estrada.
Amo viajar. Tenho muitas milhas andadas de ônibus... Isso pode contribuir para essa grande experiência na área de carros pifados...
Quando falo em muitas milhas computo as vindas a Pelotas, para treinar futebol, desde os 10 anos, 2, 3 vezes por semana... Aos 12 somam-se a elas as aulas de desenho. E contando as viagens extras: torneios de fim de semana, Jergs, Jirgs... Posso colocar também as excursões da vila Fiss e as de todo final de ano: São Lourenço, Rio Grande, Serra Gaúcha, Porto Alegre, Torres... Também viagens de férias: Curitiba, Campo Grande MS, Rio de Janeiro RJ, tudo de ônibus...
Quando eu nem ia na escola ainda, participei de um passeio da Escola Padre Bucker. Não sei para onde fomos (será que foi a vez que a tia Rute queria dizer que eu tinha menos idade do que realmente tinha para não pagar a balça em São José do Norte?) e quando estávamos voltando, na BR 392, perto da Embrapa, estourou um pneu e furou o chão do ônibus bem nos pés de uns passageiros. Aquele susto. Lembro de ficar parada na beira da estrada, nada mais que isso. Mais ou menos no mesmo lugar onde um Kopereck ficou sem combustível, na linha, horário das 5, ano passado ou retrasado...
Um estrago, esse até certo ponto bom, pela companhia e pelo que tínhamos em mão, foi voltando de Camaquã, Kartoffel havia feito a pre-eliminar no jogo da Seleção do Morro, estávamos no ônibus dos jogadores, quase na entrada de São Lourenço pifou o Taty (quase certeza de que era um Taty)... Estava com todas melhores amigas e tínhamos comprado um garrafão de vinho antes de sair de Camaquã... Não lembro (obviamente) como saímos de lá... Hehe!
Outro estrago bom foi em um Bürkle (os belos ônibus que a UFPel cedia para os alunos) voltando de um encontro da ABEM em Santa Maria. Parou perto do trevo de Caçapava do Sul, todos os passageiros estudantes ou professores de Música. Acabamos chegando em um posto, que tinha um restaurante, que era um salão de baile, que tinha uma bateria montada, aparelhagem de voz... Cara, foi muito legal! Tocamos um pouco ali, e depois foi para o acústico, com todo mundo cantando... Um outro Bürkle saiu de Pelotas e foi nos buscar. Nem demorou.
Bom, entre tantas outras, tem uma que me deixou mais apreensiva.
Voltava de um encontro da ABEM em Campo Grande MS, com minhas colegas Daiane e Valéria, em um ônibus de linha da empresa Ouro e Prata. Logo depois da divisa de SC com RS, mais ou menos perto de Nonoai o ônibus parou. De noite, em uma rua, chovendo... Ai, ai... Foi um momento de aproximação com os outros passageiros, mas estar sozinha, parada no meio do nada, longe de casa, não é legal... Resultado: estava passando um outro ônibus, cujo motorista já havia trabalhado na Ouro e Prata, era conhecido do nosso motorista, e ele nos deu uma "carona" até Passo Fundo (foi loooongo!). Detalhe: a carona que pegamos foi em um ônibus nada de leito, que havia carregando um time de futebol por uma semana, com aquele cheirinho agradável... Enfim, chegamos em Passo Fundo sãos e salvos, com nossas malas, e fomos até Porto Alegre em um Super Leito, super confortável! :D

Essas foras as TOPs paradas na estrada. Aos poucos vou me lembrando de outras... Nem falei da de domingo! Podia incluir carro estragado. Daí a lista fica imensa! Os 4 pneus furados a caminho de Curitiba... Um dia, quem sabe, eu conto essas e outras...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

EEEEEEEEEEEEEEEEE

Fim de semana passado fiz um programa diferente.
Fomos, de excursão, para a parte italiana da sera gaúcha.
Sempre gostei de vinho, mas confesso que não estava totalmente convicta de que seria um super passeio. Me enganei legal! Ainda bem.
Não foi bom. Foi MARA!
A turma do ônibus me divertiu. Os programas foram muito bons. O hotel, as comidas, os vinhos... E de sobra um baita show do Oswaldo Montenegro que eu tanto amo quase de graça...
Sábado cedinho o passeio no trem: vinho liberado nas estações, teatro e música no vagão. Começou a gritaria com o gaiteiro da Tarantela, e não parou mais!
Vinículas, Epopeia Italiana, com super atores e meu pai de Genaro da vez... Maravilhoso.
Fanacham (pagne), parecia pouca coisa, mas a música salvou! A balada ficou por conta do Oswaldo e da Magdalena com sua super flauta! Cantei todinhas junto! Emoção.
Dormir uma boa noite de sono era mais que necessário!
Mais vinículas. Um castelo e depois os parrerais... Vinho liberado. Meus canecos! Que almoço maravilhoso... Acho que gosto de italianos...
Depois compras em Farroupilha e casa.
Casa?
Não sem emoção, claro.
O Kopereck, para manter uma boa tradição estragou no caminho...
Fora os transtornos, ocorreu tudo bem, e 3 da matina de segunda já estávamos no Morro...

Fica aqui uma promessa: uma postagem só falando de ônibus parado na estrada. Tenho várias...

Idosos

Fiquei de cara hoje. Estava no Nacional, na fila (a errada, claro), esperando para pagar meu Hipercard (que chegou atrasado, claro). Depois de mim estava uma velhinha, bem velhinha mesmo. E uma senhora mais jovem que era acompanhante. A velhinha estava confusa se as compras eram dela ou minhas, se tudo que ela havia pego era realmente para a casa dela... Confusões que velhinhas fazem às vezes... E a acompanhante agia com extrema grosseria. Fiquei de cara. Não sei como é o dia a dia delas, quantas vezes acontecem as confusões, mas o respeito é fundamental em qualquer relação de convivência... Se não está gostando do trabalho saia.
Outra coisa que me deixou meio de cara foi durante nosso passeio do fim de semana para a parte italiana da serra gaúcha, quando em uma vinícula a guia, extremamente mal educada, não queria esperar as senhoras da nossa turma... Não parava de mandar ir mais rápido, descer e subir escadas rápido... (e além de tudo deu bem pouquinho vinho na degustação! Hahahahaha!)
Só observações...
Tenha respeito. Se não estiver em um boa dia, bata com a cabeça na parede. Os outros não tem nada à ver com isso.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A minha infância?


Foi a melhor! O porão minha casa de ideias. A laranjeira no pátio era o marcador para meus primeiros dribles com minha Dente de Leite. As parcerias com o Serginho, Juninho e Muriel Kruger na banda de música nos fundos de casa. As aventuras grandiosas com o Guiga. As briguinhas e alegrias com os primos Feldens. A Janaina Kruger Bartels e a Valéria Feldens que não deixavam os pequenos cruzar por entre as "paredes" das casinhas de faz de conta. O Matheus e o Marcel, a Vanessa e a Dalila, o Fefinha. A Gabriela Krüger da Costa no Pontal. Os jogos de taco, a capina para fazer o campinho que nunca saiu, os jogos no campinho da prof Maristela onde até o Tiarles Rodeghiero era um grande zagueiro...Tive infância. Atirei de bodoque. Tenho até hoje perna de pau, pião e arquinho. Briguei na rua e roubei ameixa e goiaba... A descoberta do amor pelo futebol na canchinha com os guris da vila. E também os jogos de bola no Índio, em dia de jogo mesmo, ou a qualquer hora!As bergamotas e bicicletas... Ficar na rua até tarde no verão. Brincar de esconder! Catar carangueijinho no Sangão, ir de bicicleta pra tia Rute, pra tirar umas férias e voltar com dor de ouvido...Bah, minha infância foi muito boa para mim.Agora pode ser até diferente. Mas seria só saudosismo dizer que a minha é que era boa. Os tempos mudam, as crianças que, como nós, tem o mínimo de condições se divertem. É o que vale!Agora, infância de lugar pequeno tem sim um sabor especial!Eu conhecia cada canto da Vila Fiss... E por isso amo muito aquilo lá!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tempo bom!

Minha bicicleta AINDA tá na oficina.
Dá uma raiva quando fazemos escolhas e elas não são tão boas... No dia que deixei ela lá o mecânico disse que em duas horas estaria pronta... Demorou duas semanas, fora o tempo que ela está lá e eu não consigo ir no horário que está aberto... Que saco!
Isso me faz pensar duas coisas: Uma é no tio Duio. Ele sempre diz pra não confiar em prestadores de serviço! Hahahahahaha!!!! Eles nunca entregam no prazo, ou sai mais caro, ou a qualidade não é lá essas coisas... Vou torcer para que minha bicicleta fique boa pelo menos, ainda mais com o preço que vou ter que pagar...
A outra é que tem diz que sempre fazemos a escolha errada. Quinta eu estava no Simpósio da ESEF, saí mais cedo das palestras de manhã, fui no centro pagar contas: banco lotado e em greve, caixa eletrônico: só notas de 5 ou 20... Não seria possível pegar meu salário. Não pude pegar dinheiro pra levar pro Morro. Esperei um tempão, não consegui almoçar com a Carla, e saquei só para pagar as contas. Um tempo na fila da lotérica. Fui almoçar: os dois primeiros restaurantes que cheguei estavam lotados, teria que esperar vagar uma mesa... Ai, ai... Fui indo. Almocei bem no tia Norma pelo menos! Dai fui na oficina, perto das 13:30, não abriu. Esperei até as 14:10, nada... Voltei pro Simpósio, atrasada. Palestras e companhias boas amenizaram os momentos de escolha ruim.
19:15, saindo da ESEF de ônibus liguei pra oficina, horário de funcionamento: 14:00 às 19:00. Tá bom então! Fui pra casa. Espero conseguir pedalar hoje!!!
Dai na sexta tive um belo dia na Garibldi, mas no Morro não tinha luz. Baita temporal. Dei aula de violão mesmo assim, com velas. Podre de noite, sem banho, o violão do pai amenizou mais uma vez. Fui dormir pensando que precisava descansar, que fazia dias que eu só dormia 6 horas... E telefonemas na madrugada me possibilitaram uma bela noite de pouco sono!!! E pensar que na quinta eu cogitei desmarcar meus alunos de violão, voltar pra Pelotas...
É, tem dias que a gente não acerta uma!!!

sábado, 8 de outubro de 2011

Infanto Juvenil

Infanto Juvenil é o nome de um belo encontro que acontece no Colégio Bonfim há alguns anos.
Quando aluna participava ativamente de todas as fases do encontro. Planejava coreografias, opinava na escolha da cor da camiseta, carregava cadeiras, tocava no dia, até teatro cheguei a fazer. Passava o dia na escola. Era tudo de bom! Mudava o clima, o ar ficava mais leve, mais inspirador. Passar horas com minhas amigas ajudando na escola era espetacular!
Esse ano vou participar de uma maneira diferente. Vou apresentar meus alunos. Mostrar o que aprendi na escola, nos encontros, nas atividades extra-classe de que sempre participei e o que estou fazendo hoje. Tem toda ligação!
Adoro ver meus alunos, felizes, por participarem de um projeto, por gostarem de música, de esportes... Foi o que eu sempre quis e fiz na escola!

Espero que o Infanto Juvenil deste ano seja tão legal quanto foram os que eu vivi como aluna!!!
"Saber cuidar"
"Pela Paz"
Ih, não lembro dos outros temas!!! Alguém me ajuda???

sábado, 1 de outubro de 2011

...

"Tens meu tempo todo em tuas mãos
Calmo e seguro estou por confiar em Ti
Dás nova vida, mudas minha história
Meu coração te dou, fazê-o firme em Ti"

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É!

Queria escrever sobre algumas coisas, mas não estou conseguindo organizar direito o que pensar.
Hoje a SMED e a UFPel realizaram mais uma etapa do Encontro das Escolas do Campo. Ano passado quando começou eu tive aquela primeira atitude de criticar: pô, mais um encontro, uma reunião que não vai dar em nada... Mas agora, na EMEF Garibaldi, a turma que reclama é minoria, o que não acontecia nas outras escolas que eu trabalhei. A turma empolgada, que acredita nas coisas é superior, e leva o resto. Fui nos encontros, e até tocar violão eu toquei... E a nossa escola era umas das mais bem representadas...
No encontro de hoje, os organizadores tentaram suprir algumas de nossas necessidades, que representamos em falas, relatos, discussões no ano passado. Entre as necessidades a vontade de conhecer a história e geografia da nossa região.
Eu não trabalho com nada que não seja música. Hoje eu poderia ir pra lá, não prestar atenção, chegar tarde, sair cedo e ainda achar ruim, chato, sem propósito...
Ir trabalhar na Garibaldi foi um sonho, um objetivo que por uma série de fatores e pessoas consegui alcançar. Agora que estou lá tenho que agradecer, me dar por contente. Uma maneira de mostrar isso é pelo meu trabalho, pela minha participação. Ora, não posso querer ir para um lugar e depois não querer estar lá.
Pensando assim, hoje de manhã acordei cedo, mesmo sabendo que essas coisas sempre atrasam, peguei meu violão e fui. Sabia que iriam querer que cantássemos. E porque não cantar se estou feliz com meus colegas? Cantei. Cantamos. Não sei o que os outros, outras escolas pensam, também não sei se me interessa. Os mesmos que não devem gostar são os que chegam atrasados, saem mais cedo, não percebem do quê se trata, não compreendem, não absorvem quase nada...
Fiquei muito feliz de saber do que os professores de maneira muito boa falaram. Não é minha área. Mas não quer dizer que essa história não seja minha. Ter a presença de dois grandes professores da UFPel, prof Alcyr Bach e prof Mário Osório, e ter um dia sem trabalho só para ouvi-los é de se agradecer...
Foi muito legal!

E o mais tri foi o Alcyr achacando com o superintendente de educação... Ninguém merece aquele falatório!!!

Acho que geografia e história estão no meu sangue!

Empolgante!


Domingo passado foi dia de estreia para o Corrientes na ADCP...
Nosso time, atual campeão, com ótimas contratações teve uma boa apresentação... Além dos 4x0, bola na trave, tirando tinta, dribles e tabelas (ainda que tímidas, mas tudo bem, pelo desentrosamento) mostraram que estamos querendo nos manter no status que conquistamos há poucos meses...
Dos reforços:
Duda e Fernanda, ambas ex-Santa Silvana, entraram confiantes. Jogaram bem.
Heloísa, ex-atleta do Pelotas, jogou no meio (não é sua posição de origem) e mandou bem.
Jéssica de São Lourenço, atacante, marcou 2. Preciso dizer mais???
Jéssica, ex-Santana (talvez a melhor qualidade dela!!! Ela fez um de falta na final, e um de bicicleta contra nós... Melhor tê-la no time, né???), marcou o dela também...

E das "antigas", Tainá com o braço podre defendeu, Geise deu sorte! A Letícia é só garra lá atrás, as trigêmeas muita bola, Elisiane joga muito, mas tem que tocar mais!!! Tati, deixou o dela pra torcida! Raquelão, quase dois de cabeça, Roberta, Shaiane, Denise... A Joze que cedeu a vaga no time... Bah, espero não ter deixado ninguém de fora... Só as meninas que faltaram: Míriam e Tauane.

Domingo, se não chover, voltamos ao campo da grande final, para o jogo contra o União.
Estamos na expectativa para saber como está o Santana, com suas contratações de São Lourenço... Fizeram 7 no União...

É sempre bom ter uma competição! Ter um time como esse é maravilhoso!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22 de setembro: dia mundial sem carro!

É????

Vi isso na internet, peguei minha bike e saí.


E o que encontrei nas ruas de Pelotas: carros, carros, carros, carros...
E até parece que estavam mais malucos que o normal...
O transito das 13:30 hoje estava especialmente mais infernal do que o normal. Encontrei pouquíssimas bikes no caminho até a faculdade, mas muitos carros, motos, ônibus dirigindo em velocidade e fazendo ultrapassagens desnecessárias, fumaça, barulho...
E eu de bicicleta, no meu cantinho, pedalando, sentindo o ar quase puro nessa quinta feira ensolarada e de temperatura super agradável.
Ainda bem que eu saí de bicicleta! Pude curtir o 22 de setembro e dizer que fiz a minha parte. Aliás, fazer minha parte é um tema sempre presente em minha cabeça. Claro que não tenho dinheiro para ter um carro, e adoro dirigir e usar o do pai, sempre que possível, mas ter o meu carro, mesmo que seja uma projeção futura, às vezes tropeça nos temas "sustentabilidade" e "meio ambiente"...
Tenho muitas (muitas mesmo) horas e quilômetros em ônibus. Odeio esperar ônibus. Adoro a ideia de dirigir sozinha, poder jogar tudo o que preciso (roupas, instrumentos, material de futebol...) dentro do carro e ir pro Morro, ou pro trabalho... Mas, e a poluição? Se eu consigo fazer tudo isso sem um carro... Depois que eu tiver um vou conseguir deixá-lo na garagem? E os preciosos minutos pedalando? Minha saúde agradece. Depois de ter um carro vou descer e subir minha bicicleta do quarto andar para dar uma voltinha, ir pra aula ou pro jogo??? Provavelmente não... O carro deixa de ser uma opção e se torna a única.
Sei lá, na família dos Feldens todo mundo adora carros, adora dirigir. Não sou diferente. Sei do conforto que é, e sinto falta disso quando estou domingo de noite esperando ônibus pra vir pra pelotas...
Mas...
Bom, enquanto não tenho dinheiro para comprar um, o papo da sustentabilidade fica firme e fácil. Depois não sei. Mas espero que mesmo quando eu venha a ter um carro eu possa deixá-lo na garagem para andar a pé, de bicicleta ou ônibus (e que esses possam estar cada vez melhores, para que sejam realmente uma opção para quem tem carro...).

Bom, estava escrevendo isso para dar um tempo e ir pegar minha bicicleta que acabei deixando no conSerto... A facada vai ser grande, mas...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Gauchismo


Um amigo postou no Facebook que ficava de cara com as pessoas que se "tornavam" gaúcho nessa época do ano. Não concordo.
Ser gaúcho é mais que usar ou não usar bombacha.
Nuca fui muito ligadas nessas coisas de CTG, embora uma pontinha de mim sempre estivesse com aquela vontadezinha de entrar pra invernada... Talvez pelos amigos, sei lá. Mas aí pensava no vestido, arrumar o cabelo, dançar... Não, não era pra mim. Acho que pedi uma vez pro pai, mas logo desisti da ideia.
Não me arrependo (a não ser quando, num Twitt do @gauchao_online ele largou a verdade: "quem não dança maçanico, não arruma namorado!!!!!).
Depois cresci, fui morar com a Carla, e ela, criada em apartamento, e ainda lá em Curitiba, se revelou uma baita gaúcha... Dessas que não dispensa um rodeio, um guri de boina, um truco e um cavalo fedido (dispenso todas as opções) e um chimarrão. Esse sim, meu maior orgulho gaúcho, foi a Carla que me ensinou.
Gosto da música do Rio Grande do Sul. Não de toda, claro, mas tem muita coisa que eu canto a plenos pulmões...
Gosto de passar a semana Farroupilha em Piratini.
Gosto de dizer que gosto do nordestão na praia (mesmo sendo mentira), e do minuano quando saio cedo pra trabalhar...
Gosto, gosto muito de churrasco. E acho que isso me basta pra ser uma boa gaúcha!
Mas o que mais me toca é a necessidade e o prazer que sinto de ser e demonstrar minhas origens quando estou fora do RS.
Falar tu e tomar chimarrão fora do estado é o que há de bom!

Não sou gaúcha de ocasião, mas a ocasião me aflora o gauchismo. Não preciso ser de CTG para sentir orgulho das coisas da terra. Não preciso achar bonito esses guris de boina suja, e chapéu de aba larguíssima (que tanto me assustaram naquela única bailanta que fui...). Posso simplesmente cevar meu mate todos os dias, rir das piadas do @gauchao_online e do Guri de Uruguaiana, rir e concordar com "coisas de gaúcho", ouvir minhas músicas "nativistas de leve" e bendizer meu estado por onde eu for.

domingo, 11 de setembro de 2011

Damião



Ele é bom né???

Ele é o cara!

Alegrou ainda mais meu domingo!!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bra-Pel

Sou Xavante desde que me conheço por gente. Meu pai é. Sempre me contou as histórias dos grandes jogos. Ele acompanhou aquela copa do Brasil histórica, o jogo contra o Flamengo... Eu sempre imaginando como devia ter sido...
Esse domingo foi meu primeiro Bra-Pel do time principal... E foi especial.
Mas quero começar a história um pouco antes.
Quando comecei minha "carreira" futebolística joguei um tempo no Pelotas e depois passei para o Brasil. Nessa época vivencia a rivalidade que meu pai contava, e que lá em Morro Redondo eu não tinha chance de perceber. Éramos jogadoras do G.E. Brasil, de andar de abrigo por ai, de saber cantar o hino, de dormir no alojamento do Bento Freitas... Nessa época assisti meu primeiro jogo da equipe adulta: Brasil de Pelotas x Brasil de Farroupilha, não lembro o resultado, lembro que ganhamos. Eu fui com o pai e a mãe porque a equipe feminina (da qual eu fazia parte, mas não podia jogar ainda pela pouca idade) fez antes um jogo contra o Grêmio, valendo pelo Gauchão, e as minhas colegas ganharam num jogo histórico. 1998 era o ano...
Aprendi nesse dia a apreciar a Garra Xavante.
E qual outra menina de Morro Redondo podia dizer que frequêntava estádios de futebol???
Depois disso assisti vários jogos, juntamente com a equipe feminina, na época que tínhamos apoio da diretoria. Isso acabou, mas eu segui sendo xavante. Lembra do Luisinho batendo falta? Eu amava ver aquilo...
Depois disso pouquíssimas vezes fui na baixada. Acompanhava mais de longe os resultados que nem eram muito animadores. Isso mudou quando a Carla veio morar aqui. O primeiro jogo que fomos precisamos de companhia, para criar coragem. Mulher não pagava e o Millar tava começando a brilhar...
Ficamos fanáticas! Vimos grandes decisões! Série C, Gauchão... Grandes jogos, tarde de domingo, de noite, na chuva... Valia qualquer coisa... A certeza de que o Millar iria decidir. O Feijão no gol. Eu sempre reclamando do Cléber Gaúcho... O Régis e o Alex Martins, os mais guerreiros...
Dai veio o acidente. Inacreditável.
E que jogos tristes depois daquilo.
Perdemos quase todas naquele Gauchão que não deveríamos ter jogado. Eu vi o Inter arrasar o Brasil, com Andrézinho e Taison...
De bom só as asas que o símbolo ganhou nas camisetas mais bonitas... As asas do Millar...
Agora não tem um jogo que a gente tenha a certeza de que alguém vai resolver... O Athos até tá tentando, mas sei lá...
Domingo, meu primeiro Bra-Pel. Fcamos 1:20 na fila, tomando cerveja no sol... O primeiro tempo não deu pra ver nada, por que ficamos em baixo, só se via que a coisa não estava muito boa em campo, que a Garra está muito diminuida e que a "Dança do Pelotas" que o Jorge Fernando falou na TV é engraçada pra caramba...
Segundo tempo, lugar melhor na arquibancada. Finalzinho de jogo, eu em desespero (e acho que toda torcida) vi a bola pingar pra dentro do gol e colocar os pingos nos is. Quem comemora na Baixada é Xavante! Calou a torcida do lobo...
Meu, gritei muito! Foi muuuuuuiiiiiittttttoooo bom! Palavrão foi pouco...
E o Vanderlei ainda nos salvou! Mesmo com as cagadas do 5 e do 4... Por favor!
Agora, a emoção de ver aquela bandeira gigante subindo... Não tem como descrever...
Foi bom!
Sou muito xavante.
E, sempre que o Pelotas perde, eu me divirto!

Damião

Bom, ele ainda não confirmou se vai querer casar comigo, mas esse é outro assunto...
Eu não tava nada feliz por ele ter ido pra seleção pra esse jogo sem significado. Mas se não fosse ele, pobre do Mano...
Não olhei o jogo, mas tenho uns comentários prontos. E como aqui posso dar minha opinião sem pagar nada para ninguém, lá vai: Gosto do Ronaldinho Gaúcho, se ele quiser jogar tem vaga pra ele, ao lado do Oscar (hehe). Pra mim o Ganso nunca vai ser niguém no futebol, apesar do potêncial. Não tem "cabeça", ou a prévia de sucesso subiu à cabeça... Não sei.
Neymar me alegra jogando, mas assim como o Negueba na sub 20, não dá em nada. Ele é muito pouco objetivo... O Pato também... Sei lá, se perdeu na vida, acho que a Stéfanie Britto levou o fut dele no contrato de separação... Fred é palhaçada na seleção (então chama o Sóbis, ou o Rafael Moura)... O Felipe Coutinho é outro que já tá surgindo mascarado, não vai emplacar a ponto de salvar uma seleção...
Isso só para falar dos jogadores de frente.
O sistema defensivo fica para outro post...
E ainda bem que o Damigol volta pra rodada de quarta, pq domingo ele fez falta!!!

sábado, 3 de setembro de 2011

Sábado

Meu pai é um cara "estudado" como se diz lá fora, mas ele acredita em certas coisas que não deveria (e ele sabe)... Acredita pois ouvia falar, e acha divertido falar também... Ele tem uns dizeres mais que tradicionais, que eu já sei de cor... Tipo "deitar o cabelo" para ir embora, "saiu da merda e se atolou no cagalhão" não preciso traduzir, neh? Ele acredita que pessoas se enforcam em dia de vento, que as pessoas da quarta zona de Canguçu podem ser reconhecidas em qualquer lugar do mundo por sua aparência... São tantas...

Mas a que me interessa hoje é a tese de que só existem dois sábados no ano em que não tem sol. É assim, bem vago mesmo. É no lugar em que tu está, e qualquer "nesga" de sol tá valendo.

O fato é que eu gosto dessa tese. Acredito nela, sem testar, e vou passar adiante.

Sábados são especiais. É o começo do descanço. Dá para adiar toda e qualquer obrigação. Sempre tem chimarrão e uma tarde de bobeira.

Sábados com sol são mais especiais ainda. Dá para ficar na rua, passear pelo comércio de Morro Redondo, encontrar os vizinhos, mexer na terra...

Hoje foi um sábado desses. Com muito sol. Lá em casa teve música já apartir das 10 da manhã, teve churrasco, teve horta, chimarrão no sol, bate papo.

E, para fechar com chave de ouro, vim para Pelotas só pra jogar um futebol esperto! E acabei na sinuca e no Circulu's... Bom, não?

Outro dizer do pai que vale pra amanhã e depois: "Não há sabádo sem sol, domingo sem missa, e segunda sem preguiça"

sábado, 27 de agosto de 2011

Domingo de nada

Acordei cedo porque não tinha sono
Não tinha, também, vontade de levantar
Na rua não tinha barulho,
Não tinha vento,
Não tinha chuva,
Nem tinha sol. Nada.
Nem luz, nem futebol...
Tinha gente conversando silenciosamente
Não tinha sorriso no rosto de ninguém
Caras fechadas, corpos pesados,
Atordoados!
Tinha a triste notícia de uma tragédia anunciada,
E nem por isso esperada.
Tinha a falta eterna de pessoas únicas.
Tinha apenas uma cidade em dor.

Então

Preciso escrever isso.

Ano passado, nessa época, eu estava jogando futebol de campo pela equipe do Cruzeiro, de Canguçu. No último fim de semana de agosto tínhamos um jogo marcado em Pedro Osório, pela Copa SAFERGS.

No sábado preparei meu material, mochila, chuteira, caneleiras, agasalho... A espectativa antes de um jogo sempre é interessante para mim. Naquela noite ventava muito, e teve temporal.

No domingo pela manhã acordei bem antes do despertador (talvez ansiedade em relação ao jogo, talvez não), meu celular estava sem sinal, o tempo estava melhor, mas estranho, quente. Não tinha luz. Levantei meio sem certeza (com o tempo ruim poderia não ter jogo, mas parecia que iria melhorar...), como não tinha sinal de celular, fui me arrumando, e saí, o pai iria me levar até a BR, para pegar o bus que vinha de Canguçu. Saindo de casa, o sinal da Claro voltou e recebi a mensagem de que realmente o jogo havia sido transferido. Voltamos pra casa. Aquela sensação de "ah, não tem jogo"...

Logo ela se perdeu para sempre, trocada por uma sensação que até hoje não sei descrever... E a ideia de pensar em me colocar no lugar de outras pessoas nessa hora acaba mais ainda comigo.

A mãe desceu, havia falado com as vizinhas que estavam na rua: um acidente, 3 guris morreram.

Pensei em quem poderia ser... Pensei "o Muriel ia nessa festa". Pensei "que merda, esses guris não aprendem"... Nem sei o que pensei tudo. O Márcio Bodão. O Iuri. E o terceiro, demoramos a saber que era o Leonardo, de 16 anos. Que merda.

Foram (e são) dias inexplicáveis para toda a cidade. Independente da proximidade atual ou não com os guris.

Nunca mais quero sentir isso.

Esse domingo de nada.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Recopa



Legal que meu blog é esperto: quando digito "Nova Postagem", já aparece ele me perguntando: Título? !!!!



Hahaha! Daí eu ponho o último título do Inter, claro. Muda toda hora! Hahaha!






Mas, falando do que eu ia falar, que jogo aquele ontem, neh???



O que foi o Damião? Meu Deus, até quis casar com ele depois daqueles dois gols (o segundo ainda um golaço!)!!!



Mas como toda final, melhor é quando é mais emocionante, levar aquele gol e fazer só de pênalti (e com o Kléber ainda) foi tudo de bom! Quase morri do coração, sozinha na sala de casa, tuitando minhas opiniões (sempre tenho opiniões?) e "teclando" com alguns gremistas (secadores) e colorados (esperançosos)...



Com a mãe discuto o juíz e os jogadores ruis (que mãe nada, ela só digita o que o pai diz!), com a Jana alguns lances de gol. A tia Terezinha me conta as atitudes do Guilherme, e tenta secar, mas de leve. Agora a Elizandra... Dela eu chego a ter medo! É um pé frio de primeiro! Eu entro no MSN pra sacanear ela e algo ruim acontece pro Inter... Chega a me dar calafriosssssss... Eu sempre penso duas vezes antes de começar a conversa com ela na hora do jogo... Em compensação, abraçar ela hoje de manhã, com minha camisa vermelha (mas sem a cachaça na mão), foi muito saboroso...



Hoje saí que nem nos tempo de Bonfim: um blusão e a camisa do Inter por cima! Ou nos tempos de Cachoeira, que eu tinha uma camisa do Inter, APLUB, número 5, que já estava cor de laranja...



Quando escrever a próxima postagem no blog, e ele perguntar: Título? talvez eu possa colocar GRENAL... Veremos domingo!



Beijo, me liga!

domingo, 21 de agosto de 2011

Oscar!

Ufa, o Mano não atrapalhou os guris da sub-20!

Aquele jogo ontem foi pra lavar a alma. Todos concordamos que essa copa foi muito melhor do que qualquer jogo da seleção principal dos últimos tempos...


Fico muito feliz que dois titulares supr importantes são colorados! O Juan foi super guereiro, joga bem, tem raça, corpo, habilidade (de zagueiro, mas tem)... E Oscar dispensa comentários!


Só deu uma pontinha de ciúmes pelo Fernando, por ser jogador do Grêmio! Cara, pra mim ele é o número 5 perfeito. Sem comparações nos últimos anos. Não lembro de ver em campo um jogador com as características dele. Gosto muito de um jogador assim. Fora que ele me lembrou o jogador do Inter dos anos 90, aquele outro Fernando (mas aquele era 8...)!


Negueba: joga, joga, dribla e tal, mas poucas vezes dá em alguma coisa a jogada dele. Gabriel é o cara! Casemiro muito bom. Seguro e habilidoso. E espero ver o Dudu na principal também, joga pra cima, alegre e sem frescura!

Agora, Felipe Coutinho, que já é bem badalado, tá mais com características de seleção principal: não joga nada e quer massagem!!! Hehe! Na boa, pode até jogar bem, mas ficou com medo na final. Jogador assim não serve!

E Neymar e Lucas: não fizeram falta, Oscar jogou por eles dois!

sábado, 20 de agosto de 2011

Ah, Mano, de novo!!!

O mais importante, é que esqueci de dizer, é que o Mano foi visitar o vestiário da seleção sub 20!
Meu Deus, cara! Não vá estragar esses guris que eles estão muito bem!!!!

Ah, Mano!



Tô de cara com o Mano Menezes!



Na real nunca gostei dele!



Treinador do Grêmio, boa coisa não pode ser!



A única coisa engraçada dele era o fato de ter sido colega da Tia Traude, há muitos anos, na grande Rolante... Uma história legal que deu pano pra manga: a probabilidade da Claudinha ser filha dele, e não do tio Cláudio... Hahahaha!



O Fato é que ele só tá fazendo cagada como treinador da Seleção.



Segue o que a imprensa diz. Não consegue ter um time base. Arruma uns jogadores do nada, que não estão em nível de seleção. Muda de opinião conforme erros técnicos dos jogadores... Péssimo!



Mas o que mais me irrita no momento é o fato dele convocar o Leandro Damião pra um jogo nada a ver, tirando prováveis gols para o Inter e muitos pontos pro meu Cartola...

domingo, 14 de agosto de 2011

Tocar no dia dos pais



Lá na casa dos Feldens, quando se reunem, dá música. Datas especiais, com churrasco no vô Bruno, dava música. Hinos Episcopais, Teixeirinha, Jovem Guarda, música Luterana... O repertório era variado e nem sempre de alto nível, mas bem tocado e muito bem cantado. Me criei assim!


Hoje, por conta dos tradicionais encontros de música que acontecem em diversas comunidades da Igreja Anglicana aqui na Diocese de Pelotas, eu e o pai ensaiamos pela manhã. A Vó cantou junto quase uma hora (mesmo alegando dor de garganta e dizendo que ia cantar duas músicas).


De tarde tocamos com a companhia da Ana Luísa e da Amanda, que cantam muito e estão sempre dispostas! Além da Celebridade Laurinha, que sempre me diverte muito!


Foi um bom domingo! Lembrou um pouco aqueles antigos. Acho que a vó gostou, em todos os sentidos!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A música

Sol de Primavera, do Beto Guedes.



Me marcam algumas passagens:


"já choramos muito, muitos se perderam no caminho, mesmo assim não custa tentar uma nova canção que venha trazer sol de primavera"


"quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos, quero ver crescer nossa voz"


"a lição sabemos de cor, só nos resta aprender"


"já sonhamos juntos, semeando as canções no vento"





Essa música me lembra os que já se foram, antecipadamente. Eu sempre fico suspensa quando ouço ou toco essa música. Ao mesmo tempo tenho um certo conforto pensando que setembro está logo ali, flores, a primavera... Sempre dá para tentar continuar!











quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pois é

Tem coisas que é melhor nem escrever... Sei que faz quase um ano, e nem sei direito o que sinto, e imagino ainda o que as pessoas mais próximas sintam... Lembro daquele domingo sempre... E as famílias então??? Em breve colocarei a poesia... E uma música que diz muito pra mim...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A música do Vale...



Passei uma semana mais que especial no Festival de Inverno da UFSM, em Vale Vêneto, lugarejo da grande São João do Pôlesine... Foi uma semana intensa. Ao mesmo que o tempo parecia não passar, ele corria depressa de mais, faltava tempo pro tanto que tínhamos a aprender, a trocar, a nos divertir... Fiz o máximo que deu. Foi ótimo! Cansei! Hehe! Essa semana agora, que já está no fim (muito mais rápida que a outra), passei mais tempo dormindo do que o normal para mim. O vale me sugou...



7:30 acordar



8:00 café da manhã



8:30 chimarrão e aula



11:30 ticket



12:00 recital dos alunos



13:00 almoço



14:00 aula



16:30 passeio turístico



17:30 banho, chimarrão



18:30 ticket



19:00 recital dos professores



20:30 janta



22:00 bar






Quer mais?



As principais notícias: muito tempo sem TV e internet... Isso foi bom! Felizmente quarta no bar estava passando o jogo do ano: Santos x Flamengo, tive o prazer de assistir!



A festa de quinta no bar foi o top, com a Vera e a ginga do italiano (que tirou o fôlego dela) e depois a Nicole em cima da mesa... Bombou!



A falta de luz no meio do recital de sexta: os professores da UFSM com as velas, e a tia do seminário com a vela gigante do santo... A janta a luz de velas... O alojamento assustador na escuridão total, o bar com os sopros: Que massa, meu! Oláááá...



E de sábado pra domingo impossível dormir depois do ataque que a Cris sofreu... Muito louco! O alojamento precisa ser melhor no ano que vem... Tudo bem depois...






Na volta pra casa, quase congelada, me ligo no facebook para poder lembrar os fatos através das fotos e não perder os contatos, as amizades... As atualizações acontecem a todo momento! Pior é saber que isso vai minguar até desaparecer, como em outros festivais...



"Foi pouco tempo, mas valeu"!



terça-feira, 12 de julho de 2011

Feliz por nada

Não sou fã de Martha Medeiros, como pode parecer. Aliás, acho que nunca li nada mais do que uma ou outra crônica dela... Minha irmã acho que é. Pelo que ouvi certa vez... Espero que seja, pq comprei um livro da Martha pra ela! E o nome do livro é esse: Feliz por nada! Gostei. Comprei pra mim um livro do Bauman, não consigo presentear sem me presentear! Hehehe! Estou muito curiosa com este livro, as outras coisas que li dele são maravilhosas, esclarecedoras, assustadoras...

Gosto desta leitura que me faz pensar...

E pensando no ônibus hoje vindo pro Morro, me veio um monte de coisa na cabeça. Tô lendo, também, o "Uma breve história do século XX", sou encantada por história, e fico me imaginando em outros tempos... Acho que todo mundo já teve a impressão de que deveria ter nascido em outro tempo...

Eu já me imaginei nos anos 20... Acho que meu cabelo meio que combina! Mas sempre me pega a questão de cuidar de uma casa, um marido, muitos filhos... Onde eu moraria? Na Santa Bernardina ou em Paris? Em 20, em Paris... Seria mais legal! Hehehe!

Me imagino no fim dos anos 50, o começo do rock, uma casa grande no interior dos Estados Unidos, aquelas saias grandes, mas nem tanto, uma cozinha grande, um quintal gramado com árvores, carros grandalhões... Gostaria dessa época! Eu poderia também ser uma daquelas jovens do filme Sorriso de Monalisa (mas uma das boas, Hehe)... Mas acho que eu não seria revolucionária... Nunca fui!

E nos fins de 60, começo de 70! Bah, seria perfeito! Movimento hippie, Beatles, Janis Joplin... Eu adoraria ter vivido aquela época! Ter um violão folk e uma casa no campo, curtir rock's rurais... Teve uma época que eu me empolgava muito com essa ideia. Agora já penso um pouco diferente.

80, 90, nesse período eu não queria ter vivido minha adolescência e começo de idade adulta. Nada de muito especial. Músicas ruins, guerras estranhas, cabelos horíveis! Ufa!

No fim das contas gosto muito da minha época!

Como eu poderia viver sem Twitter? Sem o blog? Uff! Impossível! Hehehe! Pelo menos é o que parece...

E nas outras coisas mais: Tocar. Em que época eu poderia ter tocado bateria aos 15 anos, sendo isso normal e apoiado pelos pais... Gosto de ter podido fazer isso!

E o futebol? Poder jogar futebol, receber incentivo para isso. Ter gente que joga em todo lugar... Sei que em épocas atrás isso não era tão comum como hoje, embora ainda se encontre dificuldades, o futebol feminino existe e é, de certa forma, popular! E sou muito grata aos meus pais pelo apoio incondicional que me deram desde o começo...

Em que outra época eu poderia, daqui de Morro Redondo assistir na TV minha companheira de Brasil de Pelotas, vestindo com orgulho a camisa 3 da seleção Feminina de Futebol, jogando entre as melhoras do mundo na Copa da Alemanha???? Tendo a oportunidade de acertar e errar em grande estilo, com tamanha importância...

É, minha época é essa. A melhor...


"La maquina la hace el hombre
Y es lo que el hombre hace con ella..."

domingo, 3 de julho de 2011

Futebol



O tema quase sempre é o futebol. Difícil fugir disso. Por que? Não faço a menor ideia. Não sei porque essa paixão pelo futebol. Tá certo, lá em casa todo mundo gosta de assistir. Assistir. Eu sou a única que gosto de jogar! E isso considerando primos, tios, avós... Um que outro gosta de jogar, mas não é, nem de longe, uma tradição familiar, como é a música, por exemplo.



Meu avô materno, vô Rodolfo, contava que fugia de casa para jogar bola, era goleiro. É também um dos fundadores do G. E. Índio, e trabalha lá té hoje. Tem também as histórias dos Gerdens, formado por Krüger's e Feldens (esta sou eu!), alguns tios meus, e primos da minha mãe... Bom, eles jogaram enquanto jovens, e parece até que eram mais ou menos bons, mas nenhum deles é de futebol, nenhum continuou jogando, treinando, apitando, sei lá. Ah, nos Gerdens, minha mãe e minhas tias trabalhavam na copa (eu não ia gostar disso! Hehehehe), e dizem as más línguas que o meu pai não era lá grande coisa jogando. Lateral no começo da carreira, e depois goleiro, foi sugerido a ele que deixasse o campo e fosse tocar baixo! Hehehee! Ele me ensinou a gostar, olhar e analisar, e também, a jogar botão!!!



Ah, minha madrinha! Cresci ouvindo falar e vendo a tia Cléia jogar! A habilidade dela se perdeu numa época ainda pior que a minha, quando as mulheres tinham muito menos espaço pra jogar! Tive a oportunidade de jogar com (contra) ela algumas vezes, e ainda planejamos jogos! Espero que a filha dela tenha mais oportunidades ainda do que eu.



Mas eu poderia ter herdado o gene esportivo da minha madrinha que não é minha parente de sangue? Ou o futebol temporário dos meus tios?



Não sei.



Só sei que gosto de jogar, e sou uma das poucas na família, tanto Krüger's quanto Feldens... Tirando o Guilherme e o Ricardo, de um lado, o Muriel do outro, nenhum dos meus primos se gasta correndo atrás da bola! Se for falar das gurias, então, aí vira piada! Hehehe! E quase todas adoram acompanhar o esporte (tirando a Alice e a Bruna), mas jogar, ã ã. Desde que comecei a jogar, lá pelos 10 anos, perguntavam se minhã irmã não jogava, com aquele tamanho, achavam que a Valéria poderia render... Hehe! E agora minhas primas, sempre que vai faltar alguém para o jogo da noite, querem que eu chame a Carla ou a Jana... Hehe!



Fazer o quê, sou eu. Só eu mesmo que me presto pra correr atrás da bola! E amo!!!






E hoje com uma alegria especial: Mundial Da Alemanha de futebol Feminino, tá jogando lá uma ex-companheira de Brasil de Pelotas, a grande Daiane Bagé, criada no Celeste, lapidada no Xavante, companheira de bons jogos, exemplo de que há possibilidades no esporte mesmo no Brasil! Ela vive disso. Admiro muito quem consegue se manter do esporte, mesmo sendo este marginalizado...






Chega. Tenho que ir olhar a Seleção (é, quando é a Masculina de Futebol, as pessoas só dizem Seleção, como se todo o resto não fosse...).






+ ou - 3 graus e eu vou jogar bola hj de noite!






Olha isso!

www.soumpocadinho.blogspot.com

sábado, 2 de julho de 2011

Frio



Estufa, fogão a lenha, dois blusões de lã, camisa térmica, duas calças, cobertor... E ainda com um friozinho!



Acho que hoje vai nevar!!!



Tô com dó de quem tem que estar na rua, ou está com pouca roupa, ou sem abrigo! Hoje não dá!






Vou ter que providenciar alguma comida boa pra esquentar!Hahahahaha

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tarde...



Fui deixando, deixando e ... Acabou passando bastante tempo!



Que pena, pq na hora eu pensei tanta coisa legal para escrever, mas agora não sei se vou lembrar de tudo...



29/05 primeiro jogo da final da ADCP, nossas adversárias, considerando os resultados anteriores, estavam achando que seria muito fácil saírem ganhando. Engano. Depois do discurso motivador do pai da Roberta, momentos antes do jogo, entramos de cabeça erguida e jogamos de igual para igual, com muita garra e, talvez, mais habilidade... Naquele jogo ganhamos torcida, força, confiança. Eu ganhei uma batida na canela. Cheguei a ir no médico, fazer raio X, pensei ter quebrado... (ainda dói quando encosta, estava inchado e muito roxo). Foi só a pancada mesmo.



05/06 segundo jogo da final. Levei minha galera: Carla, mãe, pai, Teco e Val! O clima da final, o churrasquinho antes, o bate bola com minhas amigas do Corrientes... Coisa boa! A aflição antes do jogo!!! Marcos e Heloísa (do Pelotas lá tb). Joguei com uma atadura na perna, para aliviar a dor que a caneleira fazia ao encostar na minha perna... O jogo foi bem mais aberto que o primeiro, e a Indiara logo de cara desequilibrou, fez uma baita jogada e cruzou para a Shaiane. Pronto. 1x0. Eu achei que depois disso seria mais segurar. E claro, elas ficaram loucas, fomar pra cima mesmo, mas o gol delas acabou sendo por bobagem, uma falta boa que a Jéssica bateu muito bem e fez. Que triste! Seria difícil para o nosso time reagir. ÁS vezes pareceia que nos faltava força. Eu estava meio sem forças... Algumas jogadas boas foram acordando nosso time. A torcida acordou o nosso time... Uma falta boba delas, e consegui marcar! Ufa! Que comemoração! Que alegria! Depois disso, sim, foi só segurar! Cara, foi muito bom!!! Elas não esperavam perder e isso deu um gostinho especial! :)



09/06 Conheci Humberto Gessinger! Hehe! Tarde de autógrafos e um breve papo! Inter e Grêmio, Morro Redondo... Ele é o cara! De noite show do Pouca Vogal, de grátis, com (e graças) a Jana! Muito bom!



Ah, pela manhã, eu lendo o Livro do 1berto, me emocionei: "basta uma bola bola bem batida, um acorde bem tocado, para tudo ficar bem..."



"Deve haver alguma banda que ainda te emocione, um gol aos 46..."



domingo, 22 de maio de 2011

HOJE É DOMINGO, MEU PAI E UM GRINGO

Domingo, ah domingo! Dia de não fazer nada! Tomar mate, jogar conversa fora, comer bergamota no sol...

Que nada. Hoje eu tinha pelo menos 4 diferentes coisas pra fazer...

E não pude optar por prazer... O dever falou mais alto.

8hs eu estava esperando o Kopereck pra vir pra Pelotas... Acordar as 7 no domingo é rala, né??? Mas... O dever...

Fiz prova do concurso para a prefeitura de Pelotas. Os colegas de sempre. Bom vê-los...

Mas para isso, deixei de:

1- Tocar na Igreja, com o pessoal que participou das oficinas de música ontem, lá em Morro Redondo, pessoas de todo Sínodo.

2- Trabalhar e torcer pelo Índio no primeiro jogo da final da ACP, justamente contra o Independente... Ah, o clássico! Liguei pra Val, o jogo ficou 1x1, tudo tranquilo, a decisão fica pro próximo domingo.

3- E o que eu mais gosto: Futebol. Corrientes, semi-final da ADCP, no Cerrito Alegre, contra o Guarani. Ainda não sei qual foi o resultado. Espero e acredito que as gurias tenham garantido a classificação para a final...


No mais, agora é esperar o resultado da prova e as possíveis opções de trabalho... Torcendo para que tenham ido bem também todo povo que eu conheço que fez a prova... Carla, Jana, Bárbara... Ih, mais uma galera!

Bjs, bom domingo

P.S. O Jogo do Grêmio foi bom...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aniversário

Amanhã é dia de rústica aqui em Morro Redondo. Não perdi nada lá, mas é claro que eu vou! Sempre fui... Fico na praça, conversando, tomando mate, vendo os outros correr... Nos tempos de Bonfim era assim... Nos tempos de Bonfim o aniversário de Morro Redondo era O evento. A apresentação das bandas dia 12 de tarde, com direito a bolo gigante. Apresentação do Canto e Dança no domingo, culto no Advento, almoço em família (já comemorando o anivers-ario do vô Rodolfo), aquele povo caminhando no domingo de tarde entre o salão e o ginásio, bandinha, cafá colonial...

Nos tempo de Bonfim até nos brinquedos infláveis nós íamos... E eu já não era tão pequena quando apareceu essas coisas por aqui... Naquele tempo valia tudo!

Ah, as finais do campeonato de futsal. Os jogos dos Núcleos, no começo, as noites frias na quadra da escola foram, felizmente, trocadas por um futebol melhorado e mais quentinho no ginásio. Finais, sempre jogando elas... As festas do Kartoffel, as copas do Kartoffel...

Amanhã vou na rústica. Ela é tradicional, acontece desde antes de eu perceber, vai continuar acontecendo mesmo se eu não estiver mais aqui, mas aquele gostinho do Meu tempo de Bonfim... Tão bom poder lembrar...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ah, a Páscoa...

Tio Cláudio e tia Traud (os biludos) vieram pro Morro e a Páscoa foi aquela festa! Poder estar com eles é muito especial. Isso fica bem mais claro nos momentos de chimarrão (que acontece em todos os momentos hehehehe)...

Eles chegaram quinta de noite e tínhamos acabado de degustar uma sopa de galinha caipira com cabelo de anjo (aletria, né tio Cláudio?), Valéria, Teco e Taís lá em casa também e uma batida na porta do lado se escutou. Ninguém se levantou, como é de costume o pai gritou: entra! Eis que aparece a Mônica (Borba, grande amiga, professora e dançarina)... AAAAAAaaaaaaaaaaaaaaa!!! Ninguém estava realmente acreditando que ela viria!!! hahahaha! Foi muito tri!

Sexta comemos muito peixe (muito bons), a tarde foi de descanço e preparação do ninho gigante (com direito a barba de pau e bananeira...). Ah, também teve o memonto de pintar ovos de galinha (ficaram lindos e deliciosos com o cri cri da tia Traud)... De noite pizza, bem light!

E sábado... Ah, sábado... O que foi aquela costela? Muito especial! Especial também o miserável (jogo de carta) da tarde e o subir na goiabeira... Fora todo o resto que ia acontecendo... De noite uma sopinha mais que especial do tio Cláudio na fumaceira que a mãe fez...

E domingo... Acabei indo jogar, neh! Não sei o porquê, mas a fome é muito grande... Fiz um gol, mas prefiro não comentar os detalhes do jogo, ainda mais depois de ter falado com a Tati hoje... Nada está acabado!! Hahahaha!!!!

O ninho ficou lindão! Ainda teve o culto, o aniversário nos Danda, o violão da quinta feira, as hostorinhas na hora de dormir lá na Val...

É, tivemos uma belíssima Páscoa...

Espero que a de vocês também tenha sido!

É estranho...

Começo realmente a acreditar que as coisas têm um motivo maior para acontecer. É estranho como tudo se encaixa... Mas parece que se encaixa por algum motivo específico...

Acho que estou falando ciclicamente... Mas não sei se vou conseguir desmontar esse nó.

Vou explicar, então, o que se passa.

Tô precisando de dinheiro.

Apareceu um curso (que parece) ótimo para eu fazer em Porto Alegre, na "Urguis". Minha escola (minha maravilhosa escola) me liberou na hora, tendo a qualificação dos seus professores como algo efetivo (e não só discurso, como era na anterior). Ótimo! Vou pra capital, descanço fazendo música, visito meus primos e tios queridos, mas... Mas perco o Oswaldo Montenegro que vem aqui em Pelotas... "eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar..."

Ótimo. Não teria dinheiro para fazer tudo. Viagem + show... Opto ser precisar optar!

Ah, tem a inscrição para a prefeitura de Pelotas... Quero 40 horas? (Acho que não, mas preciso). No mesmo instante recebo a notícia de que talvez perca uma das minhas turmas de violão. Tantos compromissos nas sextas feiras me fazem adiar aulas de outras duas turmas... Ih, preciso de dinheiro.

Aparece uma vaga para professor substituto na UFPel... educação Musical, requisito graduação... Isso é dinheiro. Mas isso não dura. Mas isso dá um currículo... Mas e a minha escola (que eu lutei pra conseguir e que tanto gosto?)...

Ah, ainda recebi o segundo parecer do trabalho da especialização. Estou aprovada. Preciso entregar a versão final para Hontem... Parece que a caixa de lápis de cor está chegando...

Bom, agora só sei que...

"Vou pra Porto e bah, tri legal"